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Mas o que é o PIX, afinal?

O PIX é um novo sistema de pagamentos e transferências criado pelo Banco Central para facilitar as transações financeiras entre pessoas, empresas e instituições do governo. Não é um aplicativo nem um banco e funciona com as contas que o cliente já tem em alguma instituição financeira. A expectativa é que o sistema substitua os DOCs e TEDs, por não cobrar taxas nem possuir restrições de valor, permitindo que transferências, compras e pagamentos de contas e tributos sejam feitos a qualquer momento e a quantia caia na mesma hora.
Por ainda estar em fase de testes, o sistema já chamou atenção de criminosos que se aproveitam da situação para roubar dados de usuários na internet e aplicar golpes virtuais. Apenas nas primeiras 24 horas em que o serviço foi oferecido, foram identificados mais de 30 domínios falsos.

Como funciona o roubo de dados

“Phishing” é um termo novo usado para caracterizar um dos golpes mais usados no ambiente virtual. Trata-se de um tipo de roubo de identidade online onde criminosos “pescam” informações de usuários ao se passarem por bancos e empresas, por exemplo.
No Pix, o risco está na captura de dados bancários. Os criminosos utilizam de links fraudados enviados por e-mails, SMS e mensagens em redes sociais para coletar informações confidenciais. Nesses contatos, eles se passam por um operador de pagamento, ou atendente, e enviam um link para que os usuários supostamente acessem e realizem cadastro no sistema. Ao clicar no endereço oferecido e digitar os dados, todas as informações podem ser entregues aos criminosos.
A coleta de dados também pode ser feita por meio de clonagem da página de uma instituição financeira, por exemplo. Ao clicar em um link falso, o usuário é direcionado para realizar o download de um arquivo ou de um aplicativo que pode instalar ferramentas de acesso remoto (ou RAT) no dispositivo que está sendo utilizado para acessar o link malicioso.

Crimes virtuais durante a pandemia

O aumento dos crimes virtuais pode estar relacionado a pandemia do Covid-19, já que a utilização de recursos eletrônicos se tornou uma alternativa para comer, fazer compras e ir ao banco, sem precisar sair de casa. O Instituto de Segurança Pública registrou aumento de 273% nesse tipo crime entre os meses de março e agosto, período da quarentena.
A Policia Civil e o Procon alertam para golpes no ambiente online e salientam para algumas dicas. Veja só:

1 - CUIDADO COM LINKS ENCURTADOS

Para facilitar a divulgação e o compartilhamento de links, é comum a utilização de encurtadores que acabam descaracterizando o link original que identifica a sua origem. Assim, não é possível saber para onde o usuário está sendo direcionado apenas com a leitura do endereço dado. Recomenda-se cuidado, pois esta tática pode ser utilizada por qualquer pessoa, inclusive por estelionatários e fraudadores.

2 - VERIFIQUE A REPUTAÇÃO DA EMPRESA

Antes de comprar em qualquer site, pesquise sobre a empresa e verifique o que outros consumidores estão relatando sobre ela nas redes sociais. Conhecer essas opiniões é uma forma de validar a reputação da empresa. Atenção ao inserir dados pessoais - como nome, CPF, endereço e número de cartões - em páginas de pagamento de empresas desconhecidas.

3 - PÁGINAS INSEGURAS

Existem diversas páginas falsas de na internet. Evite as que não sejam “.com.br”. Procure referências sobre as organizações, serviços e produtos em sites com boa reputação, como o portal “Reclame Aqui” ou “E-bit”. Empresas reais são obrigadas a possuir um CNPJ, portanto, busque informações sobre ela na internet.

4 - CUIDADO COM LINKS E E-MAILS RECEBIDOS

Jamais instale aplicativos de origem desconhecida, ou por meio de links recebidos em serviços de mensagens. Prefira acessar a loja de aplicativos do seu celular (Google Play ou Apple store), e baixar por esse caminho.
Atenção ao receber links e boletos por e-mail. Verifique se o endereço de e-mail que aparece é oficial da empresa.

5 - BOLETOS FALSOS

Ao pagar algum boleto, confira o valor e desconfie de valores muito diferentes daqueles que costuma pagar por um serviço ou uma mensalidade. Verifique se seus dados constam na área do pagador e se o beneficiário é realmente aquela empresa ou instituição. Infratores geralmente alteram o código de barras e a linha digitável do boleto, portanto fique atento a confirmação de pagamento, lá aparecerá o nome do beneficiário.
Em caso de dúvidas, entre em contato com o canal de atendimento da empresa ou instituição para verificar a procedência do boleto.

6 - COMPRAS PELO WHATSAPP E REDES SOCIAIS

Evitem realizar compras por meio de redes sociais. Opte sempre por um site seguro e confiável. Sempre pesquise antes e jamais transfira dinheiro para a conta de uma pessoa física.

7 - USE DISPOSITIVOS SEGUROS

Evite usar Wi-fi público e computadores de terceiros para efetuar compras. Mantenha as atualizações do seu smartphones em dia para garantir segurança na hora de realizar suas transações por meio dele.
Proteja-se e evite ser fisgado por golpes virtuais!
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